Ela sente
As promessas que se fazem, ainda que em silêncio devem ser cumpridas... A pouco e pouco ou tudo de uma vez, cumpram-nas. Como faço eu, que me pareço tola e inacabada num qualquer assunto que se deixa para trás. O sono que me ataca quando desce o sol é substituído algumas vezes pela insistente companhia da tua imagem, Madalena. Pela tua gargalhada feliz que me rasga o sorriso, pela tua voz sabida e desmedida, pela tua expressão desconfiada. Por tudo o que te conheço e por tudo o que conheces em mim. E, sem demora nenhuma, pela tua partida que me risca em parte as felicidades. A falta que me fazes, a ausência que me cometes, essa é das mais pesadas, o tropeção de todos os dias que me esfola os joelhos. A promessa que se faz, mesmo que para ti e para mais ninguém, tem de ser levada a cabo! Eu julgo-me numa qualquer promessa, uma que ainda não compreendo no seu todo. Mas tento, devagarinho. E não custa! Custa-me mais ter-te por aí e não por cá. Custa-me tudo o que nos falta e o que me falta é quase tudo por tu não estares aqui. A odisseia que cometes vai dando ponto sem nó. Eu aqui tenho um braço para que te envolvas quando chegares a Lisboa menina e moça. Ela sente a tua falta. O rio? Parou!
1 Comments:
as saudades que tenho tuas sao somente todo o amor que sinto por ti. aperta tanto tanto. hoje e ja amanha. amo-te
Post a Comment
<< Home