ao largo cai o exército
A guerra que se atravessou por aqui parece exaltar-se por entre paredes e poros. A fúria espirra, a garganta trava e dói para que não se exaltem os olhos, que desobedecem. As batalhas, essas, foram sendo travadas à maneira de quem guerreia, ao jeito que tem cada armadura de conseguir rasgar sorrisos no peito, lá dentro. E quantas gritaram a incerteza, quantas delas escorregaram no prazer de prolongar mais um bocadinho o sol para que se visse, ainda, a luta árdua e silenciosa daqueles que cerram o punho e batem com ele na mesa. E a confiança que se vai garantindo, a amizade que nos venda os olhos e promete não nos deixar cair. E cumpre!
Constrói-se o exército que é cego de sabedoria e que pode ensinar os outros condados. E tenta, cai, levanta-se, chora, transpira, corre. E fá-lo! Os muros são mais duros e mais altos, difíceis e fáceis às vezes. E a tentação da carne, que surge antes de mais nada porque mata e compromete. Mas prossegue, permanece. A recompensa, doce como açúcar puro de cana para o paladar e para a alma, que precisa.
As batalhas vencidas ficam sempre. O exército que se cansa a mais e mais. O mesmo exército que desconhece a desistência. Senta-se para descansar, inspira o fundo que lhes apetece, aquele que dá calma.
Ao acaso e inesperada, uma batalha mais. Está fraco de dar forças e de combater, o exército.
E cai, desta vez. Parece inanimado e arde-lhe a pele e arde o peito, lá dentro.
Vou esperar que se levantem porque mais batalhas virão. E vamos vencê-las!
A(...)
Constrói-se o exército que é cego de sabedoria e que pode ensinar os outros condados. E tenta, cai, levanta-se, chora, transpira, corre. E fá-lo! Os muros são mais duros e mais altos, difíceis e fáceis às vezes. E a tentação da carne, que surge antes de mais nada porque mata e compromete. Mas prossegue, permanece. A recompensa, doce como açúcar puro de cana para o paladar e para a alma, que precisa.
As batalhas vencidas ficam sempre. O exército que se cansa a mais e mais. O mesmo exército que desconhece a desistência. Senta-se para descansar, inspira o fundo que lhes apetece, aquele que dá calma.
Ao acaso e inesperada, uma batalha mais. Está fraco de dar forças e de combater, o exército.
E cai, desta vez. Parece inanimado e arde-lhe a pele e arde o peito, lá dentro.
Vou esperar que se levantem porque mais batalhas virão. E vamos vencê-las!
A(...)
5 Comments:
o melhor texto que te li escrever, o melhor que li de quem conheço e não conheço, o melhor de todos. a batalha, vem comigo apanhar sol mafalda, está tudo aqui e ali, mas não te afogues em sangue agora. a baixa espera sempre, o rio e a amizade. vem comigo, i will never leave you..
:)
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we fall so we can learn to rise again
Mafalda, atira-te ao rio! ;)
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