crise de riso
Crise é já uma palavra que soa a "olá" aos nossos ouvidos nos dias que correm. Com a situação a piorar, e para não desatar tudo numa choradeira, o melhor que temos a fazer é mesmo... rir. Porque para grandes males, grandes remédios, viremos a história de maneira a não sairmos "magoados", já que o nosso querido e amigo Governo também ele se prende com coisa pouca, mesmo com o estado de terceiro mundo em que se encontra a saúde, a educação, finanças, justiça, emprego e todo restante leque de doenças que atormentam o cerne do nosso pequenino Portugal. Com os breves balúrdios pagos aos Sistemas e Ministérios para "ver se isto anda", os mesmos preferem entreter-se a gastá-los em campanhas anti-tabagismo, a discutir aquela (tão importante) décima no grau de alcoolémia permitido por lei, a introduzir a educação sexual nas escolas (em lugar de ensinar a criançada a ler e escrever como gente que realmente andou na escola) e, enfim, por aí fora... Como se fôssemos uma Espanha, a morrer de boa situação. Se isto não dá para rir, só quando vir tudo num grito de desespero e com lágrimas a saltar três a três é que acredito nesta situação... Mas que situação. Como podemos nós considerar que vivemos numa sociedade livre e sem tabus, avançada e sem complexos, quando entregámos assuntos que eram antes discutidos e falados pelas velhas cuscas, aos fiscais, polícias e cientistas. Isto faz-nos caminhar no magro (que tende a engordar) corredor da multa, no cada vez mais longo corredor da burocracia em demasia, enquanto num antigamente próximo seríamos apenas enxuvalhados e apontados em prole da bisbilhotice das velhas carcaças que, sem dúvidas à vista, davam muito bem conta do recado.
Enfim, andamos com o país doente. E neste caso, nem a medicina nos vale. Essa anda ainda mais engripada e os poucos tustos que lhe vão caindo, nem para uns lencinhos para assoar a narina chegam.
Enfim, vamos rindo enquanto não temos mesmo vontade de chorar.
Enfim, andamos com o país doente. E neste caso, nem a medicina nos vale. Essa anda ainda mais engripada e os poucos tustos que lhe vão caindo, nem para uns lencinhos para assoar a narina chegam.
Enfim, vamos rindo enquanto não temos mesmo vontade de chorar.
1 Comments:
Portugal Anal !
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