Para que fique bem claro
Jack Johnson - crying shame
Quem não gosta de se fazer de difícil? O meu feitio adora-me e eu cada vez gosto mais dele, confesso! Tendo em conta que há também certa(s) pessoas que gostam que eu levante o sobrolho esquerdo de irritação e, ainda por cima, irritação desnecessária, eu vou dar esta desnecessária explicação de tal facada nas costas e "não sei mais o quê" (d'sfarça)...
Miguel Esteves Cardoso é quase meu amigo só por isto. Sebem que às vezes exagera, desta vez ele ajudou-me;
"O amor não é para ser uma ajudinha. Não é para ser o
alívio, o repouso, o intervalo, a pancadinha nas costas,
a pausa que refresca, o pronto-socorro da tortuosa
estrada da vida, o nosso "dá lá um jeitinho sentimental".
Odeio esta mania contemporânea por sopas e descanso.
Odeio os novos casalinhos. Para onde quer que se olhe,
já não se vê romance, gritaria, maluquice, facada,
abraços, flores. O amor fechou a loja.
Foi trespassada ao pessoal da pantufa e da serenidade.
(...) É esse perigo. O nosso amor não é para nos
compreender, não é para nos ajudar, não é para nos
fazer felizes. Tanto pode como não pode. (...) Por
muito longe, por muito difícil, por muito
desesperadamente. O coração guarda o que
se nos escapa das mãos."
oh... é porque a lamechice também faz falta. Não tomada em demasia! Ó tu que fumas, percebeste a história da faca(da)?
4 Comments:
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Subscrevo e acrescento:
"A realidade pode matar, o amor é mais bonito que a vida. A vida que se lixe. Num momento, num olhar, o coração apanha-se para sempre. Ama-se alguém. Por muito longe, por muito difícil, por muito desesperadamente. O coração guarda o que se nos escapa das mãos. E durante o dia e durante a vida, quando não esta lá quem se ama, não é ela que nos acompanha – é o nosso amor, o amor que se lhe tem.
Não é para perceber. É sinal de amor puro não se perceber, amar e não se ter, querer e não guardar a esperança, doer sem ficar magoado, viver sozinho, triste, mas mais acompanhado de quem vive feliz. Não se pode ceder. Não se pode resistir."
Acho que se aplica tão bem, tão bem a nós! Não achas prima?
Ah, grande MEC!
Entao facada é bom é isso. Facada, gritaria, maluqueira aí é que está o umor que se quer.
graçola !
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