Thursday, June 29, 2006

01:04 são horas para dizer:

"Olha, eu vou atirar três copos de água pela goela, estou morta de sede! Depois atiro-me para a cama em direcção a amanhã!"

Wednesday, June 28, 2006

ai gente, que faço agora?

Não sei se ria, se chore. A verdade é que me apetece fazer as duas coisas. Mas em simultâneo, das duas, uma... Ou choro a rir ou não faço nem uma coisa nem outra e fico para aqui sentada, atirada numa cadeira qualquer, desmedida de insuficiência e de estupidez. A bem dizer, apetece rir e ir para o sol, ganhar um bocadinho de expressão na cara que, branca que nem fantasma, tem atormentado o espelho todas as manhãs. E apetece chorar, ou melhor, apetece choramingar, que me parece mais absurdo ainda do que chorar, não sei lá porquê. Apetece e pronto. Mas eu não sei mesmo é o que de facto predomina e vence. Não consigo bem definir. E este cambalear, esta dúvida, enorme como a vida, de um tamanho exurbitante e ainda por cima sem preço por que possa ser vendida, tem comido o meu pensar. Entao, estúpida de dia e de noite, fico por aí atirada ao descuidado das cadeiras que são sempre iguais e me fazem a mim igual a ontem e ao dia antes. Entretanto, o que eu queria chegou. A talha do verão que exalta a luz até depois da hora de jantar. Não sei bem, então, se hei de rir, se hei de chorar. Há muitas coisas que sei e outras que vou tentando aprender e acabo por saber para sempre... É assim que se faz, que se vai passando. Mas isto, gente, eu não sei. Agora não sei.
Não se trata, ainda por cima, de coisa que se resolva a ler um livro. Isso é que era! Mas, enfim, não...
Desejo que se passe depressa este estado estúpido.

Tuesday, June 27, 2006

"Subitamente dou por mim assim, a pensar palavras abstractas como rim..."

Sunday, June 18, 2006

ao largo cai o exército

A guerra que se atravessou por aqui parece exaltar-se por entre paredes e poros. A fúria espirra, a garganta trava e dói para que não se exaltem os olhos, que desobedecem. As batalhas, essas, foram sendo travadas à maneira de quem guerreia, ao jeito que tem cada armadura de conseguir rasgar sorrisos no peito, lá dentro. E quantas gritaram a incerteza, quantas delas escorregaram no prazer de prolongar mais um bocadinho o sol para que se visse, ainda, a luta árdua e silenciosa daqueles que cerram o punho e batem com ele na mesa. E a confiança que se vai garantindo, a amizade que nos venda os olhos e promete não nos deixar cair. E cumpre!
Constrói-se o exército que é cego de sabedoria e que pode ensinar os outros condados. E tenta, cai, levanta-se, chora, transpira, corre. E fá-lo! Os muros são mais duros e mais altos, difíceis e fáceis às vezes. E a tentação da carne, que surge antes de mais nada porque mata e compromete. Mas prossegue, permanece. A recompensa, doce como açúcar puro de cana para o paladar e para a alma, que precisa.
As batalhas vencidas ficam sempre. O exército que se cansa a mais e mais. O mesmo exército que desconhece a desistência. Senta-se para descansar, inspira o fundo que lhes apetece, aquele que dá calma.
Ao acaso e inesperada, uma batalha mais. Está fraco de dar forças e de combater, o exército.
E cai, desta vez. Parece inanimado e arde-lhe a pele e arde o peito, lá dentro.
Vou esperar que se levantem porque mais batalhas virão. E vamos vencê-las!

A(...)

Thursday, June 15, 2006

this hudge world was born from one little box


Penso que ninguém vai passar indiferente a isto, a esta verdade a que hoje estou exposta e me exponho, ainda assim, um bocadinho mais. A música. A melodia, as vozes, os sopros, os beats, as cordas, as percursões. Daqui por diante, as luzes, as situações, os dias, os palcos, os sentidos, os estados, o tempo. O todo.
Tudo está relacionado com a música, a música pode servir como elemento unificador de tantos e tantos factores. A cada situação o homem pode ter (ou não) a necessidade de atribuir um elemento musical de acordo com tudo o que possa estar relacionado com o momento. A musicalidade apresenta-se, na minha sensibilidade, em todo o ruído que oiço, a cada onomatopeia que se cria dependendo da situação. E é como um desafio, como a capacidade que temos de inserir música em cada momento do nosso dia. Uma música diferente que modifica conforme o nosso senso, o tempo que faz lá fora ou mesmo por cima da nossa cabeça. Imaginando uma vida toda sem lhe poder inserir fragmentos melódicos, pareço-me sem sentido, mesmo porque até para esse momento já idealizei toda uma composição musical e oiço-a dentro da minha cabeça. Devo dizer que é tenebroso e lembra o caos. O caos. Ele está cheio de música. Na minha sensibilidade, o caos e a felicidade momentânea são os factores que mais beneficiam da musicalidade, seja ela qual for. O caos musical é fácil de detectar, como a felicidade do momento.
Também posso tentar dividi-los em troços vários e desfazê-los em medo, alegria, hebriedade, depressão, confuão, calma, ira. Cada vinco teria a sua. Cada vinco a tem, efectivamente.
Espero que todas as pessoas sejam sensíveis o suficiente para detectarem tal facto a cada "bread- in". Eu considero fundamental e fascinante.
No fundo vejo-o como desafio, um aconchegar daquilo que se passa nos meus dias, um adaptar das situações banais. Elas tornam-se mais interessantes e, por vezes, devo dizer, inesquecíveis!
Como Rogério Duprat, violoncelista brasileiro, que desafia as fronteiras da música quando mistura música erudita contemporânea, sertanejo e rock. Ele diz "Todo som é musical".
É a tua mente que o transforma.

Friday, June 09, 2006

why not?


NERD - run to the sun

this time (and finally)... not in Lisboa.
And if he realy wants to sleep... why not? Maybe my soul starts to laughing out lout, after that screaming session, after the storm feed my veins...

Whatever, I don't give a fuck! Try to move this brain, try to touch the inside of such sensibility...
I think I can. Why not?