LCD Soundsystem - disco infiltrator
Quem acompanhou o trabalho de Walt Disney desde miúdo sabe bem do que falo! Não desprezando todas as histórias de fantasia que o grande Disney e a sua equipa animaram ao longo da sua vida, há uma obra que vale ouro, se não mais! Falo de Fantasia. Walt Disney pretendia que aquele fosse um trabalho em progresso para sempre, lançado e relançado com novos e velhos segmentos, estando sempre actualizado o que, infelizmente, não aconteceu! Ninguém discute (o que se atrever que atire a primeira frase) que o filme é hoje um clássico. Mas, em 1940, data da estreia, os críticos nao apoiaram o filme. Pior, consideraram-no pretencioso e monótono. Visto isto, ninguém pensa que as coisas possam piorar (mas depois, lá está... chega o cabresco do Murphy) e eis que pioram mesmo! Walt Disney passa por uma crise em que perde a maioria dos lucros no exterior, já que a Segunda Grande Guerra actuava no palco Europeu. Mas nem tudo estava perdido! A partir dos anos 60, Fantasia começa a encontrar o seu público e para além disso, o VHS do filme tornou-se num dos mais vendidos de sempre quando o lançaram em 1990.
Esta pequena maravilha da animação consiste (que me lembre) em sete ou oito segmentos de desenhos animados, acompanhados pela melhor música clássica de grandes mestres como Bach, Tchaikovsky, Bethoven entre outros grandes nomes.
A personagem mais querida, chamemos-lhe assim, pelo público é, penso, o aprendiz de feiticeiro, a quem Mickey Mouse dá corpo e que é o pontapé de saída para o desenrolar de todo o filme. A cena que não me sai da cabeça (para além da dos cogumelos) é aquela em que o aprendiz rouba o chapéu mágico do seu mestre e dá vida um molhe de vassouras para que elas encham o caldeirão de água, de maneira a que ele não tenha de o fazer. É demais! E a música... a música faz tudo, já que as personagens não falam.
Walt Disney fez e faz as alegrias de tanta gente por esse mundo fora! Os miudinhos apaixonam-se pelas donzelas e as meninas pelos principes que nem sequer existem!
É Fantasia!